quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Na calada da noite



Cai a chuva
e o silencio sobre a cidade
guardam-se as maldades
em bolsos furados
regurgitam-se novas vaidades
matar um homem a sangue frio
jogar o animal no rio
enfiar a lamina ate o desvario
toda a sorte de maldades
tramar na calada da noite
o jeito certo meio disforme
tramar na calada da noite
Infelizmente  e's assim
cravar a adaga na calada da noite
ver o sangue se esvair
levado pela chuva inesperada e fria
na calada da noite.

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